Enquanto a diretoria do Vasco busca resolver na justiça a situação pelas Certidões Negativas de Débito (CNDs) para salvar a situação financeira do clube, os jogadores comentam o assunto no vestiário. De acordo com Juninho, o capitão da equipe, essa espera é prejudicial para os atletas, principalmente os mais jovens. Porém, o camisa 8 garantiu que esse fator não está desmotivando a equipe, que confia em um desfecho favorável.
- Isso atrapalha muito e é muito falado no vestiário. Acaba fugindo do objetivo final, que é ganhar as partidas. Isso é falado diariamente, sempre alguém comenta que a situação para uns é mais difícil do que para outros e a mensagem chega para os mais velhos com mais frequência. Para exigir o máximo é preciso dar a melhor condição, e salário é sagrado. Mas desta vez sinto que a diferença é que a luta é muito grande para que a penhora de 100% não exista mais. Faltam 15 dias para completar o terceiro mês de atraso, e é arriscado para o clube - disse o Reizinho que emendou otimista em seguida:
- A gente torce para uma solução final, para que as coisas fluam e a cobrança seja feita naturalmente. Continuamos dando crédito de confiança para resolver o mais rapidamente possível. O Ricardo está bem presente e tentando segurar o máximo. Mas também não é isso que nos fez ficar em 17º, porque não tem faltado empenho.
Recentemente, a juíza da 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Fabíola Utzig Haselof, decidiu não homologar o acordo do Vasco com a Fazenda Nacional, impedindo, assim, com que o clube consiga as tão sonhadas certidões negativas de débito.
Apesar das adversidades, o discurso da cúpula cruz-maltina é de que o departamento jurídico do Vasco segue tentando resolver a questão na justiça.
Com as certidões disponíveis, o Vasco poderá assinar contrato de patrocínio com a Caixa, que pagará, por um ano, R$ 15 milhões.