O Ministério do Esporte, na última terça-feira, divulgou que a finasterida segue proibida em práticas esportivas no Brasil. Com isso, frustrou os planos de Romário e também do Vasco. Tanto o atleta, suspenso por 120 dias, quanto o clube estavam acreditando numa absolvição no segundo julgamento, já que a substância não seria mais considerada doping, a partir de 1º de janeiro de 2008.
Mesmo com estas seguidas derrotas, o departamento jurídico do Vasco preferiu não se pronunciar. Eles ainda guardam uma publicação oficial sobre a finasterida.
\"Fica complicado comentar sobre esse assunto, porque ainda não tivemos em mãos a publicação no Diário Oficial\", disse o advogado do clube, Paulo Rubens, em entrevista ao site Justiça Desportiva.
Romário foi julgado no último dia 18 de dezembro pela Segunda Comissão Disciplinar do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). O recurso do Pleno deverá acontecer na segunda quinzena deste mês.
Neste período, o Vasco tentou, em vão, efeito suspensivo, negado em duas oportunidades pelo presidente do STJD, Rubens Approbato Machado.
Romário foi denunciado por infração ao Artigo 244 (ser flagrado, comprovadamente dopado, dentro ou fora da partida, prova ou equivalente), que prevê a pena de suspensão de 120 a 360 dias.
O Baixinho foi flagrado no exame na partida do dia 28 de outubro, contra o Palmeiras (empate em 2 a 2), em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro.
Apesar de suspenso, Romário pode jogar normalmente o Torneio de Dubai, nos Emirados Árabes, já que a competição não é oficial. Neste sábado, o Vasco encara a seleção local.