A primeira estratégia dos advogados de Carlos Alberto no caso de doping foi ganhar tempo. Nesta sexta-feira, último dia para a entrega da defesa do jogador, a advogada Luciana Lopes deu entrada no Tribunal de Justiça Desportiva solicitando a dilação (prorrogação) do prazo para o envio do documento.
Luciana alegou que não houve tempo hábil para o recolhimento de todos os elementos importantes para a defesa do apoiador e teve o pedido deferido pelo TJD.
- Esse processo ainda está em andamento. Ainda não tivemos condições de juntarmos todos os elementos solicitados. Por causa disso, a advogada fez o pedido e ele, a princípio, foi deferido - afirmou o diretor jurídico do Vasco, Gustavo Pinheiro.
Em busca da absolvição de Carlos Alberto, a advogada do jogador deverá se inspirar no caso do nadador César Cielo, em 2011. Depois que receber a defesa do vascaíno, o TJD terá dois dias para decidir se ele terá de ir a julgamento ou não.
Pego no exame antidoping realizado após a partida contra o Fluminense, no dia 2 de março, pelo uso das substâncias hidroclorotiazida e carboxi-tamoxifeno, Carlos Alberto, se for julgado e considerado culpado, pode pegar até dois anos de suspensão.
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