O Vasco sofreu mais uma derrota nos tribunais. A juíza substituta Amanda Diniz Silveira, da 21ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ), condenou o clube a pagar R$ 446.912,52 ao zagueiro Anderson Salles, que atuou no Cruzmaltino entre 2014 e 2015 e que hoje defende o São Bento (SP). A ação já está transitada em julgado. Ou seja, não há mais como recorrer.
O advogado Filipe Rino, que representa o jogador, concordou com os cálculos apresentados pela defesa do Vasco e agora aguarda a homologação para pedir a penhora da renda do clássico entre a equipe de São Januário e o Flamengo, dia 15 de setembro, pelo Campeonato Brasileiro, onde o Cruzmaltino vendeu seu mando de campo para o estádio Mané Garricha, em Brasília (DF).
"Vamos pedir a penhora de bens. Vou pedir a penhora do clássico com o Flamengo. A ação dele cobrava o pagamento de salários de novembro e dezembro de 2015, os 21 meses sem FGTS, o não pagamento de 13º e férias do período, além de multa do artigo 477", declarou o advogado ao UOL Esporte.
Quando o Vasco vendeu o mando para atuar no Mané Garricha (DF) contra o Corinthians, dia 29 de julho, recebeu cerca de R$ 500 mil.
Filipe Rino já havia obtido uma vitória trabalhista contra o Vasco em julho deste ano defendendo o atacante Rafael Silva, que hoje atua no Dalian Transcendence, da China. Na ocasião, a 65ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) sentenciou também em trânsito julgado o clube a pagar R$ 234.002,06 ao jogador.
Anderson Salles e Rafael Silva chegaram juntos ao Vasco após sagram-se campeões paulistas pelo Ituano em 2014. No Cruzmaltino, a dupla foi campeã carioca de 2015.