O processo que questiona a legitimidade da benemerência de 28 conselheiros do Vasco teve mais um capítulo hoje (6), mas segue indefinido pela Justiça. Em novo julgamento na tarde desta terça-feira, um recurso foi provido para anular o acordo feito pelo ex-presidente Alexandre Campello que suspendia as honrarias, e o caso retornou para a 1ª instância. No entanto, como uma liminar anteriormente obtida pelo sócio Ricardo Figueiredo — suspendendo os efeitos das nomeações dos beneméritos — seguiu mantida, tais títulos honoríficos estão suspensos até que haja uma sentença.
Todo o imbróglio se deu em 2018, no primeiro ano da gestão de Campello, quando o ex-presidente aceitou um acordo que não reconhecia os 28 envolvidos como beneméritos com a alegação de que eles não possuíam pontuações para tal benefício. A maioria deles era integrante do grupo político "Casaca", e foram indicados em 2017 pelo falecido ex-presidente Eurico Miranda.
Posteriormente, Campello se aproximou politicamente deste grupo e foi à Justiça desfazer o acordo, fazendo com que o caso tivesse novos desdobramentos jurídicos.
Atualmente, alguns dos 28 indicados à benemerência deixaram o "Casaca" e integram o "Fuzarca", fundado pouco tempo depois da morte de Eurico Miranda.