Cristiano Koehler se tornou o principal alvo de conselheiros e vice-presidentes insatisfeitos com Roberto Dinamite no Vasco. Em uma reunião de três horas, na noite de terça-feira, em São Januário, cerca de 40 vascaínos elaboraram uma lista de exigências para o presidente. Uma delas é a saída imediata do diretor geral.
A tendência é que Dinamite banque Koehler na Colina até o fim de seu mandato, em meados do ano que vem. O dirigente tem participado normalmente de todas as reuniões de planejamento para a temporada de 2014.
- Coloquei o cargo à disposição, mas se quiserem que eu fique, eu fico - afirmou Koehler, para complementar em seguida:
- Não sou apegado ao cargo, tenho mercado fora do Vasco, podem buscar outro para o meu lugar. Ajudei o clube a sobreviver esse ano. Se meu salário é alto, é porque o Vasco me buscou no Grêmio. Eu vim com responsabilidade de lidar com um passivo de R$ 600 milhões, captei recursos, paguei salários, mas, quando se cai de divisão, vira tudo a mesma coisa, o desempenho dentro e fora de campo.
Koehler chegou ao Vasco no começo deste ano e ganhou carta branca do presidente Dinamite para administrar o clube, o que gerou insatisfação internamente e chegou até a motivar a saída dos vice-presidentes jurídico e de marketing, Aníbal Rouxinol e Eduardo Machado, respectivamente.
Atualmente, o clube de São Januário deve os salários de outubro a jogadores e funcionários.