O Vasco tenta seguir em frente. Depois de terminar o Brasileiro e as finais das taças Guanabara e Rio como vice, o time procura chegar em primeiro na Libertadores. Sem vencer o Carioca desde 2003, poderá completar dez anos em 2013 de um hiato que só não é maior do que na competição continental, vencida pela última e única vez em 1998. Para evitar nova lamentação na quarta-feira, contra o Lanús, em São Januário, na primeira partida das oitavas de final, a equipe não poderá repetir os erros de ontem.
A equipe não foi bem. Não fizemos um bom jogo. Sabíamos como o Botafogo jogaria, mas a equipe errou passes e falhou na marcação. Não tivemos saída de bola e facilitamos a marcação disse o técnico Cristóvão Borges.
O time volta a treinar hoje em São Januário, quando o técnico espera reencontrar o elenco de cabeça erguida, apesar da segunda derrota seguida em finais:
A primeira coisa é fazer com que eles se animem. Precisamos nos recuperar rápido, porque sabemos a grandeza da Libertadores. Teremos que vencer bem em casa, porque decidiremos a vaga fora.
Carlos Alberto, que entrou bem no jogo e fez um gol, assimilou a instrução de Borges.
Temos que esquecer logo isto, porque em clube grande é assim. Já temos a Libertadores pela frente disse o jogador, que não marcava pelo Vasco desde maio de 2010.
Mesmo com uma postura otimista, o treinador prevê que será pressionado nos próximos dias e garante estar preparado para a cobrança.
A derrota não tira a nossa confiança, mas sabemos que isto (cobrança) vai acontecer na quarta-feira. Estamos preparados para isto. A torcida vai cobrar e vamos responder com aquilo que eles querem e nós também: vitórias disse.
Enviado ao Engenhão pelo Lanús, o observador Leandro Silme gravou vídeos e tirou fotos com um iPad. Ele viu um time desfalcado de Dedé, sem saída de bola e dependente de raros lampejos individuais de seus jogadores. Será praticamente o mesmo time que enfrentará o Lanús. A não ser que Cristóvão surpreenda com a entrada de Carlos Alberto de início. Ou deixe Felipe no banco:
Nossa força é o conjunto. No Vasco, não existe dependência de jogador.