Leandro Amaral começou a partida isolado no ataque mas os responsáveis pela criação das jogadas (Conca e Marcelinho) não estavam ajudando o atacante.
Em diversas vezes no início do jogo, o jogador teve que recuar ao meio de campo para buscar as jogadas.
Em uma delas, Leandro arriscou de fora da área, chute que deu trabalho ao goleiro Bossio. Vendo toda esta dificuldade do atacante, o técnico Celso Roth colocou Alan Kardec ainda no primeiro tempo, no lugar de Marcelinho. Logo em seu primeiro lance na partida, o atacante recebeu sozinho, após toque de Leandro Amaral, mas o juiz da partida anotou impedimento.
Apesar do lance irregular, os dois mostraram em menos de 15 minutos do primeiro tempo que iriam dar trabalho à zaga do Lanús.
Na segunda etapa, Leandro Amaral recuou um pouco para deixar Alan Kardec isolado no ataque.
A mudança não surtiu muito efeito, porque, fora da área, Leandro não conseguia render o mesmo que no primeiro tempo. Além disso, a jogada aérea, especialidade de Alan, não era utilizada tanto que, até os 15 minutos do segundo tempo, nenhum dos jogadores havia dado uma cabeçada sequer ao gol.
A situação ficou ainda mais complicada depois que Conca saiu de campo. Sem o único criador das jogadas ofensivas, o ataque vascaíno ficou ainda mais inoperante.
Tanto que até mesmo Leandro Amaral, que jogava mais recuado, sumiu na partida. Alan Kardec só era notado quando recuava para ajudar nas jogadas de escanteio da equipe adversária.
No final, no desespero, a defesa vascaína tentou fazer a ligação para o ataque na base dos chutões, mas não mudou o panorama do jogo.
3 Bolas perdidas: Alan Kardec pouco tocou na bola e, quando conseguiu, foi dominado pelos zagueiros.
2 Impedimentos: Leandro Amaral, quando recebia na frente, não soube evitar a linha de impedimento da defesa adversária.