Num clássico com muitos gols, os atacantes não acompanham o ritmo do jogo e nem sequer participam das jogadas decisivas
O tempo que passou esquentando o banco de reservas fez bem a Souza. O camisa 9 rubro-negro entrou no clássico com mais vontade, mas foi só isso que o atacante mostrou em campo. Enquanto isso, Leandro Amaral foi o reflexo do Vasco durante a partida: apático.
Fixo na área, Souza pouco ajudava. As melhores chances surgiam quando o atacante atuava de centroavante, carregando a bola e servindo os companheiros.
Empolgado, o camisa 9 chegou a arriscar dar um lençol e perdeu um gol dentro da área, em uma tentativa de marcar de bicicleta. Rodrigo Antônio salvou em cima da linha.
Do lado cruzmaltino, na sua primeira boa chance no jogo, Leandro Amaral estava desatento e não se livrou da posição de impedimento.
O jogador deve ter sentindo a ausência do apoiador Morais, em função da falta de criatividade do meio-de-campo. Até por isso, Leandro Amaral acompanhou o fraco desempenho de seus companheiros.
Mas foi ele o mais lúcido do Vasco.
As chances mais claras de furar a barreira rubro-negra saíram no segundo tempo com Leandro Amaral. Primeiro, em cobrança de falta e, depois, num chute forte que explodiu na trave.
Os dois atacantes estiveram muito isolados na frente e ficaram aquém do futebol que podem e devem apresentar num clássico.
Socorro!
O Vasco segue sem vencer clássicos cariocas este ano. Assim como ocorreu ontem contra o Flamengo, o time cruzmaltino mostra um futebol sem brilho em 2008.