Leandro Amaral fuçou, fuçou. Mas não teve sorte. Se movimentou. Tentou o gol aos 15 segundos. Tentou no fim do jogo. Além disso, virou um assistente para os companheiros quando a marcação apertou. Mas não era o seu dia e ele passou em branco na derrota para o Cruzeiro. Saiu de campo marcado. Afinal, teve chances de garantir um bom resultado para o Vasco. Mas faltou sorte. E pontaria.
Parecia ser um jogo sob medida para Leandro Amaral. Com 15 segundos, o camisa 19 finalizou com muito perigo.
Apesar da pressão ofensiva, foi o Cruzeiro que abriu o placar. Isso fez o Vasco passar a buscar ainda mais jogo, principalmente com triangulações entre Conca e Perdigão, os cérebros do setor de armação do time vascaíno. Porém para infelicidade do Vasco, as bolas não chegavam aos pés de Leandro Amaral.
O jeito foi o principal atacante vascaíno sair da área para buscar o jogo.
Estratégia acertada. Foi assim que o Vasco passou a oferecer maior perigo à defesa cruzeirense. Leandro Amaral pegava a bola e, tanto buscava partir para o gol quanto caía pelos lados. E com um pouco mais de sorte teria deixado a sua marca. Aos 30 minutos, acertou a trave de Fábio.
Apesar disso, uma coisa não funcionava. A comunicação com o companheiro de ataque não era boa. Poucas vezes a dupla concluiu alguma jogada ou passe.
Veio o segundo tempo e o principal atacante vascaíno foi ainda mais acionado. Desta vez, porém, ele ficou mais dentro da área, como referência. Exemplo disso foram as duas grandes chances que teve, num mesmo lance: ele chutou e Fábio impediu o gol.