Leandro Ávila nunca foi protagonista, mas costumava ser coadjuvante de luxo em elencos recheados de estrelas. Foi assim no Vasco tricampeão carioca entre os anos de 1992 e 1994, quando pegou o fim da era Roberto Dinamite e primeiros passos de Edmundo. No título nacional do Botafogo, em 1995, presenciou a carreira de outros craques. Mas foi em 1999, no primeiro dos três títulos do Flamengo, que ele afirma que viu o maior de todos: Romário.
- O Romário foi o maior deles. Pela facilidade que construía as jogadas. O dia que ele jogava mais ou menos era o suficiente para guardar pelo menos um gol. Treinava pouco, mas para qualidade dele estava bom. O treinador quer que o atleta entre em campo e dê conta do recado, e era isso que ele fazia.
Essa é a opinião de quem estava em campo, presenciando o dia a dia de treinos e confontos disputados.
Leandro Ávila, campeão brasileiro de brasileiro de 95, foi apresentado - de forma oficial - pelo Tarumã-AM na quarta-feira, para comandar a equipe na disputa da Série B do Amazonense. Recém-chegado ao Amazonas, admitiu desconhecimento a respeito do elenco e sobre o futebol no cenário local. Por outro lado, disse que se inspira em Vanderlei Luxemburgo e na escola alemã, liderada por Joachim Löw, para obter resultados positivos nesse novo desafio. Nesse sentido, prioriza união e nivelamento do grupo a um protagonista em especial.