Os cruzmaltinos que foram ao Estádio de São Januário na noite da última segunda-feira (20/08) para acompanhar a partida entre Vasco e Ceará puderam ver de perto a estreia de Lenon. Contratado no início do segundo semestre após se destacar com a camisa do Guarani, o lateral-direito substituiu Leandro Castan no segundo tempo e aumentou o poder de fogo do Gigante da Colina pelos flancos.
O jogador de 28 anos, não custa lembrar, demorou para entrar em campo pela primeira vez pelo Almirante em virtude de uma lesão muscular sofrida na coxa direita na véspera do jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, diante do Bahia. Em entrevista ao Site Oficial, o camisa 18 se mostrou feliz com o retorno aos gramados e valorizou a oportunidade de vestir a camisa de uma das maiores equipes do país.
- Entrei pouco tempo, mas fiquei feliz por ter retornado depois de uma lesão complicada. Graças a Deus pude voltar e dar o meu máximo nos minutos que permaneci em campo. Senti um pouco a falta de ritmo. Apesar de estar trabalhando bastante todos os dias, no jogo é diferente. Agora é ir evoluindo para chegar aos 100% na parte física e ter a sequência que quero ter aqui dentro do Vasco - declarou o lateral-direito.
Ao ser questionado sobre o resultado obtido diante do Vozão, Lenon admitiu que o empate não estava nos planos da equipe cruzmaltina. O lateral-direito reconheceu que a fase vivida pelo Gigante da Colina no Campeonato Brasileiro não é dos melhores e pediu ainda mais trabalho ao grupo para que a situação seja revertida e as coisas voltem aos trilhos.
- Infelizmente, acabamos empatando com o Ceará, algo que não estava nos nossos planos. Precisamos manter a calma, ter tranquilidade e trabalhar ainda mais. Somar pontos é fundamental, então precisamos voltar a vencer o quantoa antes. A cobrança da torcida existe, sabemos dela, e posso garantir que as coisas vão melhorar. Temos uma sequência difícil, contra Atlético e Chapecoense, mas iremos em busca dos resultados. A competição pede isso e precisamos - afirmou Lenon, avaliando por fim o trabalho de Valdir Bigode.
- O Valdir já tinha tido outras oportunidades. Ele conhece o clube, os jogadores, a maneira que todo mundo trabalha. É um cara que mexe com autoestima dos jogadores, algo que é importante nesse momento. Sobre atuar os 90 minutos contra o Atlético, vai depender do Valdir e da opção que ele irá escolher. Venho trabalhando a parte física e ela é um dos meus pontos fortes. Se ele precisar, estarei preparado - concluiu o jogador.