Futebol

Lesões e dramas familiares: Jeferson supera ideia de parar e brilha no Avaí

Poucos sabem, mas o ex-camisa 7 do Vasco também passou por aperto semelhante há um mês e meio. Seu avô, José Victor, faleceu aos 74 anos quando seguia para a fazenda que o neto havia lhe comprado em Minas Gerais. Apesar da distância, Jeferson sentiu demais a perda.

- Pedi uma semana de liberação do clube e te confesso que pensei em não jogar mais esse ano. Quando finalmente me sentia confiante para chutar, correr, tudo sem receio de me machucar, acontece isso. Pensei em besteiras. Meu avô foi criado no interior, sempre teve raiva de médico (risos). Até por essa negligência, não pudemos evitar, talvez. Ele acompanhava minha carreira e dava conselhos. Até quando disse que eu não me lesionaria mais e faria gol, eu fiz, contra o Ceará. Foram dois logo - conta Jeferson, conformado pelo conforto de parentes e amigos.

- Problema de família ocorre com todo mundo. Não poderia baixar a bola naquele momento, e nem agora.

Multifuncional

Fora das primeiras relações de Vágner Benazzi, que se tornou treinador do Leão em meados de outubro, o meia teve de redobrar o esforço para retomar seu espaço na equipe. Literalmente.

- Todos querem ver o Jeferson do início de Vasco, mas para o clube às vezes é diferente. Precisamos ajudar onde é preciso. Eu me coloquei à disposição e o Benazzi me aproveitou como ala e volante. Tenho brincado que, contra o Emelec, pela Sul-Americana, fiz uma das melhores partidas da minha carreira, jogando bem mais recuado. Aprendi coisas boas, é isso que chamam de meia moderno no futebol.

Retorno ao Vasco

Em São Januário, apanhou de uma sequência impiedosa de problemas físicos e, ao ser relegado à reserva por conta da vinda de Felipe e Zé Roberto, pediu para ser emprestado. Encontrou paz longe do departamento médico e, por isso, Jeferson crê em um 2011 ainda melhor.

- O passo agora é livrar o Avaí da queda para não termos essa mancha na carreira. A partir daí, vou me preocupar com meu futuro. Se tiver que voltar ao Vasco (com o qual tem contrato até 2012), lógico que primeiro preciso saber se serei aproveitado. E nada se compara a grandeza do Vasco e a disputar um clássico contra o Flamengo. Estou torcendo para que o Rodrigo Caetano (diretor executivo) fique, temos uma relação boa, é uma pessoa que me ajudou muito e seria importante para o clube - afirmou, encorpando o discurso em torno da permanência do cartola.

O jogador, que fez questão de citar a ajuda psicológica do amigo e \"quase irmão\" Bruno Azenha, que cuida de seu site, pode seguir para o Rio de Janeiro nos próximos dias para acompanhar o procedimento cirúrgico do pai, cuja situação exige um cateterismo e, provavelmente, até uma ponte de safena (caso mais delicado). Ou, em último caso, Jeferson o removerá para Florianópolis para que seu Vicente receba os cuidados.

Por causa de sua contribuição, o Avaí está a uma vitória de poder espantar o fanstasma do rebaixamento. Diante do Santos, também em seu estádio, a equipe precisa dos três pontos para ir à Arena da Baixada, no dia 5 de dezembro, para cumprir tabela e tranquilizar seu meia esquerda.

Fonte: Globo Esporte.com
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