Desde o início de sua campanha para a presidência do Vasco da Gama, Leven Siano mostrou planejamentos com grandes contratações para o elenco cruzmaltino e fazer com que a equipe volte a disputar títulos de expressão.
Em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br, Leven foi questionado sobre nomes que gostaria de ver em São Januário. Ele contou sobre o projeto que tem trabalhado e conversado até com atletas, como os atacantes Hulk e Alex Teixeira, além do sonho por Giovinco. Mas ressaltou que a falta de uma transição de poder com Alexandre Campello pode atrapalhar os negócios.
“Eu vejo grandes oportunidades aparecendo. O Alex Teixeira é alguém que se encaixaria perfeitamente nessa construção de ídolo. É um atleta já identificado com a torcida, que está no Brasil, a gente pretende encaminhar nosso projeto para que os empresários dele conheçam. A gente tem batido papo com o Hulk, o empresário”, afirmou.
“Eu sou apaixonado pelo Giovinco. Acho o futebol dele espetacular, seria um grande jogador, jogaria bem com o Benítez no meio. Tem um lateral-esquerdo que a gente tem conversado. Mas é momento, eu estava trabalhando pensando com esse momento (de transição). Já que me tiraram esse momento, nós vamos ter que reavaliar tudo com nossa equipe de futebol lá na frente".
"O nosso grande rival (Flamengo) é alguém que precisa ser superado. Não é nosso benchmarking, que são os clubes europeus, mas é a nossa meta. Porque nós já demos muito sossego para eles nos últimos anos e está na hora de eles voltarem a tremer quando jogarem contra a gente", completou.
Leven detalhou como será planejado o orçamento do clube para contratações em sua gestão, a partir de 2021, e citou o modelo do Barcelona para explicar motivação.
“É o suficiente para a gente ser campeão brasileiro, esse é nosso número. A gente vai entrar no Vasco para disputar títulos. O futebol é o lugar onde a gente tem que gastar. É o carro chefe do clube, é onde temos que aumentar nossos investimentos. A curto prazo, a gente não consegue qualificar um elenco se não tiver um reforço externo. Então, vamos buscar jogadores importantes do futebol brasileiro e mundial para dar motivação ao nosso sócio-torcedor de voltar a ter grandes ídolos”, disse.
“A gente acredita que, tal qual o Barcelona fez em 2003, copiando essa lógica. Essa é a grande discussão daquele livro ‘A Bola não entra por acaso’. O Soriano fala que o Barcelona teve essa discussão de 2003 se precisavam de uma evolução ou uma revolução. E eles escolheram a revolução, no sentido de investir em um time forte, contrataram o Ronaldinho”, finalizou.