O candidato à presidência do Vasco, Luiz Roberto Leven Siano, que se proclamou o mandatário eleito do clube depois da votação de sábado, pediu para que o presidente Alexandre Campello comece o quanto antes o processo de transição da diretoria.
Ao lado dele, contou com o apoio de Romário, atual senador da República e ex-jogador do clube, que defendeu que Leven Siano assuma o Cruz-maltino. Em uma contagem de votos não reconhecida por três dos cinco candidatos que disputaram o pleito, que alegaram que a votação estava suspensa pela Justiça, Leven Siano foi apontado por Romário como o presidente legítimo.
- Eu sempre fui contrário à participação na política do Vasco. Sempre achei que o jogador, o ídolo, não deve se meter na política do clube, diferentemente do que a gente vê outros ex-jogadores fazerem - afirmou, em uma indireta para Edmundo, Felipe e Pedrinho, que defendem a eleição de Julio Brant: - Mas estou aqui para dizer que eu vi que não houve sacanagem. Eu não poderia falar diferente, uma vez que os sócios foram votar. Já me referi ao Leven Siano como presidente. Ele ganhou a eleição na democracia. Sou amigo de Alexandre Campello, de Jorge Salgado, de longa data, e espero que eles não fiquem tristes comigo, mas o presidente eleito é o Leven Siano.
Leven Siano teve mais votos, enquanto que Jorge Salgado terminou em segundo, Julio Brant, em terceiro, Campello, em quarto, e Sérgio Frias, em quinto. O presidente Faues Mussa, da Assembleia Geral do Vasco, considera a eleição de sábado encerrada pela Justiça e deve convocar novo pleito entre segunda e terça-feira. Leven Siano já avisou que não considera legítima qualquer outra votação e convoca seus partidários a não participar de outro pleito.