A licitação do Maracanã completa neste sábado um mês desde que foi suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. A decisão monocrática do conselheiro Marcio Pacheco atendeu a pedido do corpo técnico do tribunal que encontrou irregularidades no edital.
A suspensão aconteceu um dia antes da abertura dos envelopes com as propostas. Participariam o Consócio Maracanã (formado por Flamengo e Fluminense), o Vasco (em uma parceria da 777 Partnres e da WTorre) e o Consórcio Arena BRB/Metrópoles (composto pelos administradores do Mané Garrincha, em Brasília, e o grupo de comunicação Metrópoles).
Na decisão que suspendeu a licitação, Marcio Pacheco alegou que havia pontos a serem esclarecidos como a disponibilização de camarotes e vagas de estacionamento ao governo, tempo de concessão e como será a definição de receitas, por exemplo. Pacheco deu 15 dias para que o governo do estado faça modificações no edital.
O governo do estado, através da Casa Civil, respondeu aos questionamentos no prazo. A resposta foi protocolada no TCE no último dia 11. Desde então, o processo não teve mais movimentações.
Neste meio tempo, a Casa Civil prorrogou o Termo de Permissão de USO (TPU) do Consórcio Maracanã por mais seis meses ou até que a licitação seja concluída. O Vasco recorreu ao governador Cláudio Castro para que ele intervenha na decisão, já que a proposta do clube não foi ouvida.