Cera do Brasil
- Não é de todos os gaúchos, mas o Brasil-RS vem tendo muito dificuldade no campeonato, não ganhou nenhum jogo fora. A gente sabia que eles iam ter essa proposta hoje, e eles pararam o jogo o tempo inteiro, entrava maca e saía, atendimento era feito dentro de campo, tanto que no primeiro tempo foram oito minutos de acréscimos. Até pela questão do VAR também, que o VAR além de decidir contra nós, ele travou um jogo. Em uma decisão quatro minutos, e em outra quatro minutos também, e a decisão foi contra nós. O segundo lance é inacreditável. É inacreditável o que eu vi hoje aqui, depois eu vendo o lance ali. Eu sou muito prejudicado, eu tenho muito azar, desde o ano passado estou dando muito azar com a arbitragem. É melhor eu ficar quieto e torcer para que ela seja mais assertiva.
- E o estilo deles é realmente de parar o jogo, de não sair do campo defensivo, de jogar só no nosso erro. Acharam um erro nosso, e foi um erro crucial. Como a gente não fez o gol, erramos um pênalti também, foi fortalecendo a estratégia deles. E eles fizeram o que tinham que fazer, valorizavam falta, fizeram cera, cada troca eram dois, três minutos também. E com isso aí eles conseguiram amarrar o jogo, travar bem, picotar o jogo, que é uma característica do futebol brasileiro.
- Nossa arbitragem não consegue superar isso, fazer o jogo andar, não pune os jogadores por cera. Os jogadores fazem cera o tempo inteiro e não levam cartão. Então acho que dentro do que o Brasil-RS propôs aqui, realmente nos atrapalhou demais, não deixando o jogo andar. E com a ajuda da arbitragem, do VAR, dos erros, travando mais ainda o jogo. Cada decisão do VAR, o jogo ficou travado três minutos. Então ficou bem dentro daquilo que o Brasil-RS planejou para partida. O jogo ficou picotado, sem andar, faltas, bloco baixo e jogar no nosso erro. Então acho que a estratégia deles funcionou para eles arrumarem o empate, com ajuda da arbitragem, principalmente no gol anulado do Daniel.