O primeiro tempo foi um retrato do que o Cariocão vem sendo na mistura de times de menor expressão + times C das equipes grandes: nível técnico baixíssimo e uma tarefa difícil para o telespectador. Não é uma particularidade dos jogos do Vasco. Paulinho, da base, foi mais uma vez o destaque do time.
No segundo-tempo a partida foi mais animada justamente porque os jogadores de um maior nível técnico entraram: Jair, Paulinho e Máxime Dominguez. O primeiro, inclusive, mostrou como é diferente. Em poucos minutos criou chances e mudou a dinâmica do time no meio-campo.
O suíço também entrou muito bem e mostrou que seu lugar é na parte central do campo, buscando jogo e infiltrando, bem diferente de como era escalado em 2024. E foi assim, subindo de produção no meio e potencializando os garotos em campo, que o Vasco conseguiu melhorar na etapa final. GB participou do lance do pênalti e Jair perdeu. Ou melhor: goleiro Victor Brasil fez um jogo extraordinário.
Mas, como tenho dito, grandes cobranças não farão parte do meu repertório no Carioca (tirando os clássicos). Vida que segue. Sem estresse. Serve para observar os bons valores e ter a certeza de que alguns velhos conhecidos não têm a mínima condição de seguir vestindo a camisa do Vasco.