Derrota pesada, mas que tem um fator importante: não abala confiança. O Vasco não jogou pra perder por 3 a 1 no 1°T, recebeu novamente a interferência sem critério de Anderson Daronco, mas errou demais no apagão final e voltou para o 2° tempo exposto.
A ideia era ter mais volume, se lançar e ter mais qualidade com a bola no pé. Logo no início, o Vasco criou uma grande chance com Sebastian. Guardem esse nome. Ele tentou dar uma “troncada” na bola e perdeu. Depois o Soteldo fez sua graça, DO JOGO, e o mesmo Sebastian tentou agredir o meia do Santos. Resultado?
Confusão, nada do que foi falado e combinado no vestiário colocado em campo, expulsão do capitão e muito espaço. Santos, que tem um talento nato chamado Marcos Leonardo em seu ataque e contou com uma grande atuação de Soteldo, puniu novamente. E o jogo acabou.
Não é que a reclamação não tenha que acontecer sobre o pênalti (pra mim, nada). Inclusive muda os rumos do jogo. Mas o que o Vasco jogou depois não foi digno de vitória na Vila Belmiro. O segundo tempo, principalmente, com todos os fatores citados, foi bem abaixo em todos os termos (organização, efetividade, controle e psicológico).
Porém volto a frisar: não tira a confiança. Principalmente pelo teor que foi esse jogo. Não é a sensação de uma goleada na bola. Foi uma derrota e que uma hora ia acontecer. Cabeça em São Januário e apoio contra o São Paulo.
Mesmo ainda tendo que brigar contra certas incompetências externas, esse time não joga bola para Z4. Por isso saiu de lá. Porque tem um grupo organizado e a torcida ao lado. E tem totais condições de seguir assim.
📷: Leandro Amorim | Vasco