No dia 10 de dezembro de 2008, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, anunciava com pompa, ao lado do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o acerto com a Eletrobrás. O patrocínio era visto como a saída para os combalidos cofres do clube. Depois de quase três meses, o clube ainda não conseguiu as certidões necessárias para começar a receber a verba da estatal. Em entrevista para a Rádio Brasil, o assessor jurídico do Vasco, Luiz Américo, comentou as dificuldades que a diretoria ainda encontra para sacramentar o patrocínio e finalmente passar a ganhar os R$ 14 milhões da empresa:
- As certidões estão a caminho, falta muito pouco. Mas questões burocráticas e financeiras ainda precisam ser resolvidas para acertar. Espero que, até o final da outra semana, a gente possa conseguir acertar tudo. Não há uma data. Estamos aguardando algumas questões para podermos apresentar as certidões. A Eletrobrás está só esperando isso para fecharmos. Estamos correndo dia e noite para buscarmos verbas necessárias para conseguir as certidões.
Luiz Américo também falou sobre a possível ameaça de greve dos funcionários, que fizeram protesto na frente de São Januário na última semana. O assessor jurídico defendeu a administração Dinamite, mas admitiu que ainda devem aos trabalhadores:
- Ninguém ameaçou (fazer greve). Essa gestão não se compara à anterior. Eles ficaram seis meses sem receber na gestão anterior. Estamos devendo alguns valores sim, mas isso vai der resolvido.