Técnico com maior número de títulos brasileiro no currículo — cinco —, Vanderlei Luxemburgo, de 67 anos, terá Rogério Ceni, de 46, promissor nome da nova geração, como concorrente no confronto entre Vasco e Fortaleza, hoje, às 19h, no Castelão. Campeão da Série B de 2018 e perto de conquistar o segundo título da carreira após vencer o Botafogo-PB, no primeiro jogo da final da Copa do Nordeste, Ceni vive um momento estável no Brasileiro (14º colocado) e de lua de mel com o torcedor.
Ao contrário do Vasco. Na lanterna da competição, o Cruzmaltino já é assombrado pelo fantasma da Segundona, com apenas cinco rodadas disputadas. A experiência e o currículo vencedor pesaram na escolha de Vanderlei Luxemburgo. Fora do mercado desde a demissão do Sport, em outubro de 2017, Luxa abraçou o projeto, ciente do delicado momento político, financeiro e técnico do clube.
Diferentemente do ex-goleiro Rogério Ceni, ídolo que coleciona as mais importantes taças da história do São Paulo, Luxa teve uma carreira sem muito brilho como lateral-esquerdo de Flamengo, Internacional e Botafogo. Como técnico, se encontrou. Venceu cinco Brasileiros, dirigiu a Seleção e, em 2005, teve a chance de comandar o galático Real Madrid.
Nos últimos anos, os títulos minguaram, assim como o prestígio. No Vasco, Luxa tenta reencontrar o caminho das vitórias. Elogiado pelo futebol ofensivo e novas ideias, Rogério Ceni superou o traumático início à frente do clube que o projetou, em julho de 2017. O recomeço no Fortaleza deu certo e, hoje, ele já é considerado ídolo. Esperançoso, o torcedor do Vasco torce para que Luxa siga a mesma trilha