Às 9h25m, como coração de mãe não se engana, dona Rita pega o telefone e liga para o celular de Saulinho, companheiro de Wendel no sonho de ser jogador. Ele havia saído para Itaguaí. Apertado, o coração não suportou, horas depois, a notícia da morte do filho. Ela caiu no choro e teve de ser conduzida a um hospital em São João Nepomuceno.
Por Marco Aurélio Ayupe e a mulher dele, Marcia, a família de Wendel recebeu a informação do falecimento do filho. O pai, seu Carlos, se viu obrigado a ser o braço forte. No carro de Ayupe, queimou asfalto da cidade de Minas até o Rio de Janeiro, mais precisamente em Campo Grande. No Instituto Médico Legal (IML), seu Carlos foi amparado pela assistente-social do Vasco e pelo chefe do departamento médico, Clóvis Munhoz. E saiu em silêncio. Com a dor da perda.