Cerca de vinte integrantes das principais das torcidas organizadas do Vasco estão na porta da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) pleiteando a entrada na sede para participar da reunião entre os clubes e o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe).
- Se não acontecer dessa forma, vamos fazer de tudo para boicotar esse jogo, estimulando a nossa torcida a não ir para o Maracanã contra o Fluminense. O Vasco não pode ser prejudicado porque não estão mais pensando na segurança, mas, sim, na questão financeira - disse Luis Claudio do Carmo, presidente da Astorvas (Associação das Trocidas Organizadas do Vasco).
A Astorvas espera a chegada de dois ônibus com mais integrantes das torcidas organizadas para reforçar o coro da insatisfação na porta da Ferj.
A reunião na Federação tem o objetivo de definir a segurança para o clássico. No centro da polêmica está o lado das torcidas. Tradicionalmente, o Vasco ocupa o lado direito das cabines de rádio e TV. Mas por contrato, recentemente assinado com o Consórcio, o Fluminense adquiriu esse direito.
Os presidentes de Vasco e Fluminense, Roberto Dinamite e Peter Siemsen, chegaram antes do horário previsto e já se encontram na sala de reuniões da Federação de Futebol do Rio.