Nada de nomes glamourosos ou tiros no escuro. No planejamento da diretoria do Vasco, sempre sigilosa, a prioridade é clara: renovar a maioria dos contratos dos jogadores que encararam o desafio do clube em 2009. Antes do fim da Série B, o discurso era esse e, sob a batuta de Rodrigo Caetano, a promessa tem sido cumprida com louvor.
O diretor executivo puxou no canto cada um dos participantes do acesso e expôs as intenções cruzmaltinas. Para alguns, o que foi falado não agradou, tanto que há uma lista de dispensas, comum em qualquer fim de temporada. Mas a transparência é festejada por todos, sobretudo por aqueles que já acertaram permanência, casos de Fernando, por um ano e meio, Nilton, por quatro, Paulinho, por um, e Magno, aposta que não emplacou, por três.
Essas ações, na realidade, têm uma razão. Depois da reestruturação, realizada com esforço, no inicio desta temporada (foram quase 20 novidades), a vontade é ser econômico nas contratações, para manter a espinha vencedora.
A expectativa é a de trazer só sete ou oito. Pelas contas, isso vai corresponder a 30% do grupo. Portanto, o restante do Vasco de 2010 será os que estão conosco indicou o vice de futebol, José Mandarino.
Estar sem técnico também é atenuante para que certas conversas a respeito de reforços que viriam estejam paradas, como a do atacante Dodô. Melhor para os heróis do retorno, com prestígio na Colina.