Manga, com seu estilo extrovertido, deixou o vestiário do Vasco mais doce. O colombiano é brincalhão, dançarino e com isso caiu nas graças de jogadores e comissão técnica, depois de quatro meses de São Januário. Além de ajudar com o bom ambiente fora das quatro linhas, o atacante tenta crescer dentro delas. Autor de um gol na vitória sobre o Fluminense, pavimenta com a leveza que lhe é peculiar um caminho para chegar ao time titular.
O começo não foi fácil, ele lembra. Na estreia, Manga caiu de maduro na área do Vasco e cometeu pênalti no empate em 1 a 1 com o Vitória, em São Januário, pela Copa do Brasil. Sábado passado, voltou a atuar no estádio e conseguiu a redenção.
- Aquele momento da estreia foi muito difícil para mim, mas o grupo me apoiou. Eu não tinha jogado mais em São Januário e, depois que fiz o gol, não acreditei - revela o gringo.
Quem convive com ele garante que Manga é unanimidade no quesito simpatia. Aos 26 anos, dança o hit “Despacito” no vestiário, para a alegria dos companheiros. Milton Mendes também já se rendeu ao carisma dele. Luis Fabiano, por sua vez, costuma chamá-lo de “Manguita”, diminutivo carinhoso que ganhou corpo após Fabuloso receber passe para marcar primeiro gol pelo Vasco. O estilo sorridente combina com a áurea amistosa do Rio, mesmo com a cidade atravessando tantos problemas.
- O carinho das pessoas faz bem. Meu filho e minha esposa estão gostando muito daqui - afirmou Manga.
A respeito da partida contra o Grêmio, domingo, em Porto Alegre, ele não força a barra para ser titular O atacante ganha seu espaço “despacito”:
- Não quero apressar as coisas aqui no Vasco. O técnico está em busca de melhor formação para o time e vou trabalhar para ajudar.