Matias Galhardo, técnico do Nacional (URU), vai sentir, nesta quarta-feira, como se estivesse em um pesadelo em que vozes o lembram de um dolorido momento de sua vida. Exaltado em uma das músicas mais cantadas pela torcida do Vasco, o gol de Juninho na semifinal da Libertadores de 1998, contra o River Plate (ARG), acabou com o sonho do então jogador da equipe argentina de conquistar o título. Vítima do gol monumental, Galhardo mostrou durante entrevista que não esqueceu do seu algoz.
- O Vasco tem muito boas individualidades. Temos que ter muita atenção na bola parada, onde Juninho pega muito bem. Eu o conheço e ele é frio e temos que ter muito cuidado com isso - disse.
Essa frase, inclusive, acabou com a entrevista. Ao ser questionado sobre Juninho, o treinador deu a declaração rapidamente e anunciou: acabou a entrevista. O assunto, pelo visto, não lhe agradou muito. Antes, contudo, falou sobre a importância do jogo para o Nacional, que se mostrou bastante à vontade no treino de terça-feira em São Januário.
- A importância desse jogo é grande. Tem todo a expectativa da estreia, os jogadores ficam bastante ansiosos. Queremos fazer um bom jogo e buscar a vitória.
Galhardo também definiu a equipe e garantiu que o astro Álvaro Recoba, que estava com dores musculares, vai para o jogo. Mas o jogador vai ficar no banco e deve entrar apenas no segundo tempo da partida. O zagueiro da seleção uruguaia Scotti deve herdar a braçadeira de capitão da equipe uruguaia.
Vasco e Nacional se enfrentam pelo Grupo 5 da Libertadores. O jogo tem início às 22h (horário de Brasília) e terá transmissão ao vivo pela Rede Globo.