Futebol

Marcelo Oliveira usa conversa para implantar seu estilo no Vasco

Cristóvão Borges entrou e saiu do Vasco sem alterar a voz ou o discurso. Com alguns dias ou pouco mais de um ano de casa, dizia que se sentia como se tivesse passado uma vida inteira em São Januário, tamanha a intensidade com que viveu o clube. Com menos de uma semana de trabalho, Marcelo Oliveira ainda não pode afirmar o mesmo. As cobranças e o tempo, a 13 rodadas do fim do Brasileiro, não lhe são favoráveis. Por enquanto, tem procurado estabelecer as bases de uma relação sólida e transparente, capaz de fazer o Vasco atual reviver os melhores momentos de seu antecessor.

- Ele tem conversado muito para deixar claro seu modo de trabalhar. Depois de tanto tempo com um técnico, algumas coisas viram hábito. Antes que alguém seja cobrado, é bom que tudo seja posto em pratos limpos - explica o goleiro Fernando Prass.

Em sua estreia, contra o Cruzeiro, Marcelo não mexeu na estrutura do time. Manteve a formação e o estilo de jogo herdados de Cristóvão. Escalou Carlos Alberto como quarto homem de meio, com dois atacantes bem abertos. Na base da conversa, porém, começa a impor seu estilo. Pediu aos jogadores, por exemplo, que, quando quiserem fazer atividades complementares após os treinos (finalizações, cruzamentos, rebatidas etc), tenham sempre alguém da comissão técnica na supervisão. Hoje, o Vasco treina em dois períodos, prática que, em meio à rotina de jogos e viagens, Cristóvão dispensava por priorizar a recuperação física do time.

- Ele acabou de chegar, para implantar seus métodos, só trabalhando mesmo - disse Prass, sem se lembrar da última vez que fez dupla jornada. - A semana livre vai permitir a ele saber o que tem em mãos, e nós vamos ter uma noção melhor do que ele quer.

A dez pontos do líder, Prass sabe que não há outra fórmula para pensar em título que não seja seguir vencendo em casa e tentar melhorar a campanha fora do Rio, que um dia já foi muito boa. Até cair de produção após perder a segunda final consecutiva de Copa do Brasil, o Coritiba de Marcelo Oliveira era um time de marcação forte, saída rápida para o ataque e muitos gols.

- Se vamos ser mais ou menos ofensivos do que com o Cristóvão, é o “feeling” dele que vai dizer - afirmou Prass.

O exame de imagem do atacante Tenório apontou um pequeno edema no púbis. Ele não deixará de treinar enquanto estiver em tratamento e, segundo o médico Albino Pinto, terá condições de enfrentar a Ponte Preta, no domingo. O lateral Auremir e o zagueiro Douglas, com estiramentos musculares, ainda não têm data de retorno definidas.

Fonte: Globo Online
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