ÚLTIMA RESPOSTA AO CORVO
Por: Marco Antônio Monteiro (Grande-Benemérito, Vice-Presidente de Relações Públicas e Divulgação da administração anterior)
Houve uma época na política brasileira em que uma oposição moralista criou a expressão mar de lama. Era uma época de radicalidade política em que a criação da Petrobras, Eletrobras e outras empresas essenciais ao nosso desenvolvimento incomodava os entreguistas. Portanto, nada melhor que um discurso moralista, falso e mentiroso. O importante era criar um caldo de cultura que levasse ao golpe. Consumado o golpe, às favas com o moralismo e com as promessas. O entreguismo era a ordem do dia. Massa salarial diminuindo, trabalhadores perdendo direitos, democracia jogada no lixo e, no fim, crise total na sociedade.
O que aconteceu no Vasco foi igual. O mesmo discurso moralista, as mesmas promessas, a mesma aliança com a grande mídia. Resultado em oito meses: um desastre de proporções inimagináveis para a nossa história. E bem ilustrado pelos ridículos uniformes escolhidos pelo costureiro de plantão.
Só aceitei escrever este artigo a pedido de amigos. Não quero perder tempo com nenhum corvo da política vascaína. Ainda mais um corvo isolado e que busca holofotes como uma necessidade de sobrevivência. Sou daqueles que não acredita que numa luta política vale tudo. Quem acha isso são os que fazem campanhas como a de um antigo deputado cuja prática o levou a ser conhecido como amoral nato. Parece que deixou herdeiros.