Maria Helena Rodriguez enfatiza necessidade de comprometimento com o grupo e

No próximo domingo, contra o Grêmio Prudente, em São Paulo, o Vasco terá que repetir aquilo que mais fez este ano: jogar sem Carlos Alberto. A expulsão contra o Vitória, no domingo, em São Januário, mostrou que a instabilidade dentro de campo, contra a qual o meia lutava no ano passado, voltou a ser seu maior dilema. O caso será discutido hoje na volta ao trabalho.

— Nós discutimos com os jogadores o comprometimento que devem ter individualmente e com o grupo — explicou a psicóloga do clube, Maria Helena Rodriguez. — Passamos para eles que os objetivos traçados têm a ver com todos. O foco deles tem que estar sempre na competição.

Quando deixou a equipe desfalcada por ironizar o cartão amarelo aplicado pelo árbitro Wallace Nascimento Valente, Carlos Alberto não priorizou o time e esqueceu o quanto isso pode custar caro ao Vasco na próxima rodada.

Para o lugar do capitão, que vem jogando no ataque, o técnico Paulo César Gusmão não deve contar com Nunes, que ainda se recupera de lesão na coxa direita. Suas opções são Éder Luís, que ainda não jogou uma partida inteira no campeonato, ou o irregular Fumagalli.

E a dor de cabeça pode durar mais do que o esperado: por não ser a primeira vez que é julgado no STJD, o meia pode pegar mais de um jogo de punição. Sua pena pode chegar a seis partidas.

No domingo mesmo, o treinador demonstrou insatisfação com a atitude de Carlos Alberto e sinalizou com uma possível punição.

— No nosso ambiente de trabalho, eu vou conversar com o Carlos Alberto. Depois, tomaremos as medidas necessárias — disse Paulo César Gusmão, ainda no vestiário. — Sabemos que hoje em dia é fundamental mantermos o equilíbrio dentro de campo.