Maria Helena Rodriquez, psicóloga do Vasco, fala do seu trabalho com os joga

Em entrevista à Super Rádio Brasil, Maria Helena Rodriquez, psicóloga do Vasco, fala de como vem desenvolvendo seu trabalho junto ao elenco vascaíno:

\"Eu já estou no clube há 23 anos e é a terceira vez que faço para o profissional, trabalhar com o profissional. Eu fui convidada a trabalhar com o profissional esse ano a partir de junho, quando a equipe estava a oscilando muito. Pediram que eu acompanhasse, através do Rodrigo Caetano, do Doutor Clóvis [Munhoz], chefe do Departamento Médico. Eles solicitaram esse trabalho porque o Vasco estava tendo essas oscilações e pela questão do controle emocional. O atleta estava tendo essa dificuldade de controle emocional. Comecei o trabalho através de atendimento individual, fazendo acompanhamentos e avaliaçaões individuais e depois trabalhando especificamente com o grupo.\"

Trabalho atual com os profissionais vem sendo diferente dos anteriores por causa da série B?
\"É diferente porque cada grupo tem situações bem variadas. Cada grupo é diferente do outro. Esse trabalho é diferente porque estamos no finalzinho da Série B. Temos trabalhado muito em cima dessa questão, e o fato de que o grupo, era de jogadores que ainda não eram conhecidos. Só alguns que tinham experiência, já tinham nome. Isso tem ajudado muito, porque dentro do grupo, não existe vaidade, existe um respeito um pelo outro. Existe uma coisa muito bonita, que é a amizade, o companheirismo uns com os outros, o que é uma coisa muito difícil de se encontrar no esporte coletivo.\"

Responsabilidade dos mais jovens, de vestir a camisa do Vasco:
\"Acho que eu cheguei no momento certo. Uma cosia muito importante também é que eles aceitaram o trabalho. Eles aceitaram muito bem, apesar de que alguns jogadores não passaram pelo serviço de psicologia. Lógico que tudo o que novo assusta. Então eu procurei chegar em cada um, individualmente e quando me apresentei, falei qual seria meu objetivo, minha função, meu papel, qual a importância da psicologia do esporte. Depois, fui fazendo o acompanhamento de cada um, individualmente. E é isso o que foi importante para a confiabilidade do grupo, a confiança que o grupo adquire no trabalho do psicólogo.\"

Trabalho que vem sendo feito com Pará:
\"É isso o que é importante na psicologia do esporte, não é o psicólogo falar que atendeu fulano, atendeu sicrano. O importante é o jogador falar desse trabalho. Eu falo do trabalho do grupo, do atleta eu não falo, até por causa da confiabilidade. O atleta a que vcê está se referindo é um atleta que tem uma vontade muito grande de mostrar o seu valor, o quanto ele cresceu durante eesse ano todo dentro do elenco, que ele pode colaborar, que ele está pronto a colaborar. Ele estava no Departamento médico, e eu me preocupo muito com os atletas que estão no departamento médico, na fisioterapi,a porque são atletas que nesse momento de lesão, se sentem muito inseguros, não confiam no seu potencial, questionam o tempo todo. Nesses atletas, precisamos trabalhar muito a auto-estima deles, mostrar para eles o que eles têm de bom, o objetivo que eles querem alcançar. Foi isso o que eu fiz com esse atleta. Mostrei para ele o que ele gostaria de alcançar, porque ele estaria no Club de Regatas Vasco da Gama, nesse projeto novo, porque ele fez essa procura, qual o seu objetivo principal dali. Fui buscando aos pouquinhos a questão da sensibilidade dele, da confuiança dele, até mostrar para ele o potencial que ele tinha e que estava guardado dentro dele e que ele poderia, aos poucos, lapidar isso e mostrar porque que eu confiava.\"