Destaque do Vasco no Campeonato Brasileiro, o apoiador Marlone pode fazer a partir de domingo, contra o Santos, suas últimas seis partidas pelo clube de São Januário. O jogador tem recebido sondagens de vários clubes e conta com um contrato frágil, o que causa preocupação na Colina. Em alta, ele garante que está concentrado em evitar o rebaixamento do Cruz-Maltino.
- Já pedi para meu empresário não me passar nada até o fim do Campeonato. É natural, a partir do momento que você mostra seu trabalho, coisas novas comecem a surgir. Eu ainda tenho sonhos aqui no clube. Quero tirá-lo da zona de rebaixamento, com a ajuda dos meus companheiros - afirmou.
Marlone possui contrato até fevereiro de 2016, mas com as mesmas bases de quando ele foi assinado, em 2011, com o jogador ainda nos juniores. O salário, com bonificação, é de R$ 10 mil mensais, o que passou a valer depois de o apoiador ter atingido certa quantidade de atuações pela equipe profissional.
Porém, o cálculo da multa rescisória é em cima do valor base de R$ 5 mil, salário que consta no contrato. Como a rescisão pode atingir no máximo duas mil vezes o valor do salário, Marlone pode deixar o Vasco com o pagamento de, no máximo, R$ 10 milhões, sendo que o clube é detentor de apenas 60% dos direitos econômicos.
O valor é considerado muito baixo pela diretoria, mas quando ela se movimentou para tentar o aumento das bases, foi tarde demais. Duas propostas foram feitas em agosto, quando ele começou a ser mais utilizado, depois da chegada de Dorival Júnior, a maior no valor de R$ 50 mil mensais, mas ambas foram recusadas por seus representantes.