A confiança de que começaria a brilhar pelo Vasco nos jogos decisivos, Edílson já mostrava antes da partida contra o Volta Redonda.
Ontem, curtindo os gols que valeram a vaga na semifinal, o Capetinha creditou sua grande atuação a um fator que não o acompanhava nos nove jogos anteriores que fez desde que chegou: a presença do filho Mateus, de oito anos.
O garoto, que veio de Salvador passar uma semana no Rio, assistiu ao jogo em São Januário.
- No intervalo, fui ao vestiário e falei com o meu pai. Ele prometeu que ia fazer outro gol para mim. E fez! - conta, orgulhoso, Mateus.
O Capetinha, que já presenteou o garoto com uma camisa do Vasco, vibrou com o amuleto.
- Ele me traz sorte. Aqui no Vasco não foi diferente. Vou tentar trazê-lo mais vezes para ver se isso continua - disse Edílson.
Durante o treino, Mateus fazia embaixadinhas com alguns jogadores, mostrando habilidade com a perna esquerda. Ainda não sabe se seguirá a carreira do pai, mas já tem seus jogadores preferidos.
- O meu pai, o Vampeta e o Amaral, que eu já conheço - disse.
Mateus só não segue o pai no clube de coração. No Rio, diz que é Vasco. Mas, na Bahia, desdenhou do Vitória, que revelou o pai: - Vitória, não. Eu sou Bahia!