O diretor de futebol do Vasco, Alexandre Mattos, fez uma postagem, nesta quinta-feira, sobre o ataque ao ônibus do Fortaleza nesta madrugada. O dirigente desabafou sobre a violência contra os profissionais do meio e pediu "punição exemplar e do tamanho da responsabilidade que foi o ato" ao que ele enxerga como "tentativa de homicídio".
- Vaiar, criticar, cobrar, tudo isso no ambiente certo e no devido grau de respeito OK… Os próprios profissionais comprometidos se cobram quando erram… Os que não são são extintos pelo próprio mercado competitivo e exigente de bons profissionais… Jogar pedras, bombas, invadir locais privados para trabalho, ameaçar, vandalizar… Isso aí tem que ser passível de justiça, proibição de frequentar estádios, CADEIA!!! - escreveu Alexandre Mattos no Instagram.
Após empate com o Sport, pela Copa do Nordeste, o ônibus do Fortaleza foi apedrejado na saída da Arena Pernambuco, em Recife, na madrugada desta quinta-feira. Seis jogadores ficaram feridos e precisaram ser encaminhados ao hospital.
Leia o texto postado por Mattos:
"NÃO DÁ MAIS… INADMISSÍVEL.. Onde vamos parar??
A tragédia anda próxima ao nosso futebol, infelizmente!!!
Está aí rondando há anos com violência descabida com profissionais, isso mesmo, PROFISSIONAIS, que estão ali buscando fazer o seu melhor, em um ambiente onde pode se controlar tudo, menos o resultado, que um dia será positivo, em outro não, afinal é um JOGO, um esporte… Todos se dedicam, trabalham, correm, suam, buscando vencer e fazer o melhor pelos seus clubes… Ninguém acorda todos os dias, trabalha fim de semana, feriado, deixa sua família, pra sacanear e não buscar o melhor para a instituição… São profissionais que, como todos os outros, em todas as profissões, erram e acertam, ganham e perdem, arriscam, atingem objetivos ou falham em conseguir…
Precisamos urgente de punição exemplar e do tamanho da responsabilidade que foi esse ato (pra mim tentativa de homicídio quando se joga bomba e pedras que podem sim matar alguém) e outros tantos que infelizmente aconteceram e, a cada dia que passa, fica a sensação de “normalidade” dos fatos…
Vaiar, criticar, cobrar, tudo isso no ambiente certo e no devido grau de respeito OK… Os próprios profissionais comprometidos se cobram quando erram… Os que não são são extintos pelo próprio mercado competitivo e exigente de bons profissionais…
Jogar pedras, bombas, invadir locais privados para trabalho, ameaçar, vandalizar… Isso aí tem que ser passível de justiça, proibição de frequentar estádios, CADEIA!!!
CHEGA!!! Ou se ajusta isso ou uma tragédia irá acontecer…".