O Podcast GE Vasco #48 tem número alusivo à primeira conquista sul-americana do clube, mas o papo desta semana teve como tema central o título da Libertadores de 1998. A finalíssima contra o Barcelona de Guayaquil, que terminou em 2 a 1 para os comandados de Antonio Lopes, será reexibida pela TV Globo no próximo domingo, às 16h. Para falar dela, o GloboEsporte.com convidou Mauro Galvão, capitão e expoente daquele esquadrão.
Em papo que durou mais de uma hora, o craque de 58 anos falou muito das finais, vencidas com relativa facilidade pelo Vasco, mas também abordou a primeira fase. Esta, de fato, não foi nada simples. Nos três primeiros jogos, derrotas para Grêmio e Chivas-MEX e um empate crucial contra o também mexicano América.
- Começamos a Libertadores com muita dificuldade, perdemos as duas primeiras partidas, mas desde o início a gente teve muita calma e conversou bastante. Jogamos bem contra o Grêmio, perdemos o jogo. Jogamos bem contra o Chivas, perdemos outro jogo. Conseguimos empatar com o América, no México, e ali foi a nossa salvação. Chegamos com um ponto e três partidas em casa. Era a nossa vez. Falamos: "Tudo aquilo que passamos lá fora, vamos fazê-los passar aqui dentro. Eles vão sentir a força da nossa torcida".
- O Lopes foi muito importante nisso aí. Falou: "Vamos jogar em cima dos caras, não tem esse negócio de ficar esperando". Nesse sentido, Donizete e Luizão abafavam os caras, não deixavam os caras saírem de jeito nenhum. Até fazer o gol, a gente continua naquele ritmo. É difícil, mas a gente acabou conseguindo as vitórias que a gente precisava e que nos deu a classificação para a próxima fase.
Na base do abafa e com o apoio do Caldeirão, o Vasco atropelou o Grêmio (3 a 0) e venceu o Chivas (2 a 0). As vitórias permitiram a Antonio Lopes escalar um mistão para pegar o América na rodada final, e o jogo terminou em 1 a 1 (gol de Richardson).
Gostou do aperitivo da entrevista do capitão Mauro Galvão? Para ouvir tudo, vá no topo da matéria e aperte o play. Gaúcho dos Pampas, será que Mauro fará um churrasco para assistir à reexibição da partida que garantiu ao Vasco o maior título de sua história?
- Sou um gaúcho fajuto. Não faço churrasco (risos), eu como churrasco. Com certeza vou assistir. Estou vendo tudo que é jogo que passa, principalmente do Vasco. E a gente fica sofrendo ainda, mesmo sabendo do resultado.