Quando ele chegou, a forma física gerou interrogações. Mas se teve uma contratação de valor indiscutível no Vasco deste ano foi a do atacante Maxi López. Com gols e uma capacidade ímpar de fazer o pivô e abrir espaços no ataque, o argentino de 34 anos logo virou referência no time, mesmo em um cenário de ameaça de rebaixamento. Contra o Ceará, domingo, no duelo que coloca em jogo a permanência na Série A do Brasileirão, será a ocasião ideal para exercitar de novo os atributos que já o fizeram cair nas graças da torcida.
— Gosto de ser referência para o time, é uma responsabilidade que eu gosto. Dentro de campo dou meu máximo para ajudar o time e meus companheiros. Aqui encontrei meu lugar, até dá pra ver em campo quando o jogador está feliz e está bem. Desde cheguei sempre demostrei dentro de campo — comentou Maxi López.
Desde que chegou ao Vasco, o argentino participou de 18 jogos e fez sete gols. A ausência dele em duas das rodadas finais, motivada por um pisão no pé durante o jogo contra o Grêmio, mostraram o quanto López faz falta.
Embora a relevância seja alta, Maxi atualmente vive um jejum de gols. Ele passou em branco nas últimas três partidas que disputou. Como o jogo contra o Ceará promete ser dramático, já que uma derrota pode significar rebaixamento, quebrar essa sequência no domingo terá importância multiplicada.
Como um dos mais experientes do grupo, Maxi sabe a importância de manter os nervos no lugar.
— Não estamos preocupados, mas sim focados. Quando cheguei aqui já esperávamos brigar até o fim. Vamos fazer de tudo pra ficar na Série A. Temos que ser inteligentes e fazer um jogo adaptado à situação. Vamos tentar ganhar, mas o empate também é bom para nós — afirmou o centroavante, que tem contrato com o Vasco até dezembro de 2019.
Ter Maxi López à disposição se torna ainda mais importante em um momento de perda de figuras experientes dentro de campo. O capitão Ramon está fora por lesão. Martin Silva se machucou e já viraria reserva diante da ascensão de Fernando Miguel. Para completar, Yago Pikachu foi expulso contra o Palmeiras e não joga contra o Ceará. Aos que “sobreviveram” até aqui, está às portas a última chance de não deixar que todo o esforço em um ano complicado seja em vão.
— É a nossa última batalha — ressalta Maxi López.