Invencibilidade de 34 jogos, título estadual, novo programa de sócio-torcedor e apelo nas redes sociais. Mesmo com todos os ingredientes, nada disso ainda convenceu os vascaínos a irem para os jogos em São Januário. Neste sábado, o time enfrentará o Paysandu, às 16h30m, pela Série B, com o desejo de que a tarde seja de estádio cheio, o que seria uma exceção - a média de público pagante em casa em 2016 é a menor dos últimos cinco anos.
Até a partida contra o Náutico, foram 15 jogos na Colina, incluindo três clássicos, um contra o Flamengo e dois diante do Botafogo. Ainda assim, a média de 5.444 pagantes é baixa, principalmente se for levado em consideração o esforço da diretoria ano passado para ampliar a capacidade de São Januário para 21.880 torcedores.
Além dos bons resultados em campo, a aposta dos dirigentes este ano para tornar o programa Gigante atraente e ainda por cima aumentar a presença da torcida no estádio, foi a inclusão de uma categoria de sócio-torcedor para quem o ingresso na Colina sai de graça. O benefício começou a valer no duelo com o Madureira, dia 9 de abril. O resultado, entretanto, ainda não apareceu: a média de pagantes antes do Gigante entrar em vigor era de 6.358, já a posterior é de 5.018.
Até a tabela da Série B deveria conspirar a favor de um público melhor: contando com o deste sábado, dos cinco jogos em casa, quatro foram no horário nobre da competição: sábado à tarde.
Procurado, Marco Antônio Monteiro, vice-presidente de marketing do clube, não foi encontrado para comentar o atual resultado. O problema tem sido exclusivo dos jogos na Colina, porque, quando sai do Rio, o time tem acumulado bons públicos.
- Como é meu aniversário, peço que a torcida do Vasco compareça a São Januário, venha nos apoiar no jogo - afirmou Zinho, auxiliar técnico vascaíno, na entrevista coletiva de sexta-feira.