O Vasco espera contar com os volantes Serginho, Diguinho e o atacante Rafael Silva para a próxima partida. No caso do cabeça de área emprestado pelo Atlético-MG, o desfalque é considerado ainda mais importante. A última partida de Serginho foi contra o Internacional na terceira rodada, quando ele saiu com lesão na coxa esquerda e foi substituído por Lucas. Desde a saída do jogador foram 11 gols sofridos em quatro jogos - contra o Galo, Serginho já não jogaria por questões contratuais.
Após o título Carioca, além de Serginho, Diguinho e Rafael Silva, alguns outros atletas, como Rodrigo, Christiano, Gilberto e Dagoberto, que não tem prazo para voltar com estiramento grau 1 na coxa direita, ficaram de fora de partidas do Vasco no Brasileiro ou na Copa do Brasil. O aumento no número de lesões em relação ao Carioca é significativo, mas na comparação com as demais equipes está abaixo - de acordo com levantamento do GloboEsporte.com, antes da 8ª rodada, a média é de 3,6 jogadores fora de combate por equipe. Em São Januário, se confirmados os retornos do trio Serginho, Diguinho e Rafael Silva, o clube só terá Dagoberto e Nei, que ainda se recupera de fratura.
A incidência maior de problemas musculares preocupa a comissão técnica. O vice-presidente médico do Vasco, Egas Manoel, porém, afirma que não casos de lesões e que na maioria das vezes o Centro Avançado de Prevenção, Reabilitação e Rendimento Esportivo (Caprres), coordenado pelo fisioterapeuta Alex Evangelista, tenta trabalhar com a prevenção de lesões.
- É normal a gente passar a ter mais ocorrências (de desfalques). O desgaste do Brasileiro é maior do que o do Carioca. Os jogos exigem mais. Há viagens, se perde tempo para treinos e de recuperação dos atletas. Os últimos casos foram de dores musculares. Não há lesões. Justamente para evitá-las é que tiramos os jogadores das partidas e os recuperamos - disse o vice-presidente médico do Vasco.
No clube, há atrito entre Evangelista e algumas pessoas do departamento de futebol - notavelmente com o auxiliar técnico de Doriva Eduardo Souza. A análise de um lado é de que a orientação para a prevenção de lesões deve se equilibrar à necessidade técnica do treinador, com vetos para partidas e treinos de alguns jogadores. Enquanto do outro lado há questionamentos sobre a metodologia utilizada. A sintonia do início da temporada já não é tão fácil de se achar entre os setores do departamento de futebol.Médic