Encerrado o primeiro turno do Brasileirão, o Vasco segue sua preparação para a sequência do Campeonato Brasileiro e preocupado com a quantidade de jogos e o pouco tempo de recuperação. Além de jogadores desgastados fisicamente, há os que ainda estão no departamento médico, dentre eles o volante Guiñazu, que se machucou gravemente no clássico contra o Botafogo há 1 mês e que não tem um prazo para retornar às atividades físicas. O médico do Vasco, doutor Fernando Mattar, comentou o atual quadro clínico do jogador:
“O Guiñazu teve uma lesão grave no jogo contra o Botafogo, com um estiramento muscular grau 2/3, nós fizemos os tratamentos que são prescritos para a lesão, estamos continuando a fazer o tratamento previsto e esperando o tempo de cicatrização da lesão. No momento, Guiñazu continua no departamento médico, ainda não houve passagem dele para as preparações físicas, no momento ele está em fase final de cicatrização.”
Doutor Fernando Mattar explica que o estiramento muscular de Guiñazu é uma lesão que não é muito comum e que demanda um tempo maior de recuperação:
“Não é muito comum, essa lesão 2/3 a gente chama de grave, não que não seja recuperável, com certeza é recuperável, mas existe um tempo maior e um cuidado maior. Ele está, no período que já se passou, bem. Ele está se comportando sem nenhuma sequela, mas ainda no departamento médico. Para ele voltar aos trabalhos, tem que passar pela preparação física e nesse momento está sinalizando ainda o período de cicatrização.”
O fato de ter atuado em outro país e ter chegado logo em seguida ao Brasil não foi considerado pelo médico do Vasco como um fator que tenha influenciado na contusão de Guiñazu, e ressaltou que o atleta já atuou anteriormente no futebol brasileiro e que já está familiarizado com o país e o futebol brasileiro:
“O Guiñazu é um jogador que, se tivesse vindo pela primeira vez ao Brasil a gente até especulava alguma coisa nesse sentido, mas no caso dele não, pois já jogou no Brasil há muito tempo, está familiarizado no Brasil, inclusive tem filhos que foram criados aqui no Brasil, não tem interferência nenhuma", destacou Mattra à Super Rádio Brasil.
Por: Cesar Augusto Mota