Após seis meses longe das lesões, Tenorio voltou a frequentar o departamento médico. E por um bom tempo. A fisgada na coxa direita que sentiu na derrota para o Atlético-MG se transformou em um estiramento de grau 2 a 3, de acordo com o exame realizado pelo atacante do Vasco. A previsão não é nada boa: três a quatro semanas de recuperação.
O médico Albino Pinto, porém, acredita que a situação pode ser amenizada pela estrutura muscular do equatoriano, que respondeu positivamente aos primeiros dias.
- Ele relatou que está com pouca dor, então temos essa esperança de que a recuperação seja positiva. A musculatura dele é forte, isso costuma facilitar. Mas não vai ter muito jeito. Por ser uma lesão grave em um jogador com histórico de lesões e com mais de 30 anos e vamos fazer o tratamento conservador, com bastante calma - explicou.
Assim, o Demolidor só retorna ao time em novembro, na reta final do Campeonato Brasileiro a exemplo do que deve ocorrer com o zagueiro Rodolfo, o volante Guiñazu e o meia Bernardo. Destes, o último é quem está na frente. Liberado para a preparação física, o jogador de 23 anos deve trabalhar com bola antes do fim de outubro. Já o argentino, que teve lesão parecida com a de Tenorio, permanece no estágio de fortalecimento e musculação.
- Sem previsão. O Guiñazu vai ter que esperar mais um pouquinho - avisou Albino.
O Vasco enfrenta o Bahia neste domingo, às 16h, em Salvador, em busca da primeira vitória no returno da competição. Foram quatro derrotas consecutivas até aqui, para Portuguesa, São Paulo, Vitória e Atlético-MG, culminando com a entrada na zona de rebaixamento.