Paulinho virou ordem de grandeza para medir o rombo financeiro do Vasco. Mesmo depois da venda por R$ 85 milhões, a diretoria confessa que precisaria de mais duas saídas no mesmo patamar para equilibrar as contas. Dessa forma, a preocupação inicial é recompensar o esforço dos jogadores, que se desdobram na Libertadores e no Brasileiro com time limitado e atrasos em salários e direitos de imagem.
Esta última dívida varia entre cinco, seis, nove, e até dez meses para um grupo de jogadores. Martín Silva e Wagner entre eles. Apesar de o presidente Alexandre Campello afirmar que ainda tinha esperança na chegada de Diego Souza, a contratação está descartada, segundo representantes do jogador do São Paulo.
A expectativa da direção vascaína era que o clube paulista pagasse a maior parte do salário, mas isso não foi à frente. Dessa forma, a ideia agora é concentrar o foco no elenco existente.
Com a verba da venda de Paulinho ao Bayern Leverkusen, serão pagas várias dívidas, como a de R$ 10 milhões com o empresário do atleta, Carlos Leite, que emprestou o valor ao clube para pagamentos, como salários e viagens.
De folga na rodada, o Vasco se prepara para enfrentar o Cruzeiro pela Taça Libertadores, na quarta-feira, em São Januário. O time precisa vencer para continuar com chances na competição.