Futebol

Museu no Paraguai dá destaque a conquista do Vasco em 98

Em anexo ao hotel onde o Vasco está hospedado no Paraguai, o Museu do Futebol Sul-Americano mostra as diversas conquistas no continente, tanto de clubes quanto de seleções. E o Vasco aparece muito bem retratado no local, com o título da Copa Santander Libertadores, em 1998. Algo que serve como inspiração para quem nunca levantou a taça, mas também como doces lembranças para Felipe.

Logo na entrada do museu, réplicas das taças das principais competições sul-americanas dão as boas-vindas. Em destaque, a da Libertadores, com o escudinho do Vasco gravado na base. Logo depois, o ponto alto da visita. Corredores com os vencedores das competições, ano a ano. Felipe, na época lateral, está lá, ao lado do troféu de 1998, na companhia de Mauro Galvão, Odvan, Donizete, entre outros.

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Conquista de 1998 tem destaque no museu (Rodrigo Ciantar)


– É uma satisfação, uma novidade esse museu, que tem uma foto do time do Vasco. Estar presente é gratificante. Sabemos da importância da Libertadores no futebol brasileiro – ressaltou o meia Felipe.

Concentrado para a importante partida contra o Libertad, Felipe ainda não visitou o museu. Mas espera em breve colocar uma nova foto sua no local, mesmo sem o mesmo topetinho e o cavanhaque, como em 1998. Sinais do tempo.
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Felipe bem mais novo na foto de 1998 (Rodrigo Ciantar)


– A rapaziada jovem tem mais tempo para conseguir. Meu tempo é mais curto, mas vamos buscar isso, uma novo foto lá – disse ele, que, ao ver sua foto de 1998, em uma das câmeras fotográficas, brincou.

– Hoje em dia sou o Donizete da foto, mais velho. Juninho, então, é o Mauro Galvão (risos).

Inspiração não falta para o Vasco dar início a uma recuperação na Libertadores, contra o líder de seu grupo. Com tanta referência vitoriosa tão pertinho...

Hotel também respira futebol

Não é só o museu. O hotel onde o Vasco está hospedado também respira futebol. O local faz parte de um complexo da Conmebol na região, que também contém um grande centro de convenções, além da própria sede da entidade sul-americana, bastando apenas atravessar a rua.

No hotel, os salões são temáticos. O Vasco, por exemplo, está nos salões Copa América e Fifa. O Deportivo Táchira (VEN), que também está hospedado, ocupa o Libertadores da América.

Até o cardápio do hotel é temático. Ele tem o formato de uma bola de futebol e, na contracapa, feitos históricos em algumas competições sul-americanas.
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Cardápio do restaurante do hotel (Rodrigo Ciantar)


O museu do futebol e o hotel foram inaugurados há menos de três anos. O local, inclusive, ainda está em fase final de acabamento em alguns setores.

Bate-bola com Felipe

Como foi conquistar uma Libertadores tão jovem?

Para mim, conquistar a América com 20 anos foi muito gratificante. Foi o que me projetou na carreira, pois no ano seguinte fui convocado para a Seleção Brasileira. Agradeço ao Vasco por ter me colocado neste cenário.

E como é ter sido, naquela época, um jovem aprendendo com os experientes e agora estar com os papeis invertidos?

Eu era muito jovem e jogava na lateral esquerda. Na época, eu era o garoto da turma. Aprendi com o Mauro Galvão, o Luisinho, o Carlos Germano.... Hoje sou o experiente da turma. Tento agora passar essa experiência para os mais jovens.

Mas não é só de conselhos que vive essa relação com os jovens. Você costuma ser um dos que mais brincam com eles...

Na realidade, sempre brinquei com todo mundo, do mais velho ao mais novo. Claro que, com um ou outro, tenho mais intimidade. Procuro estar com a garotada já que fui como eles um dia. Procuro deixá-los tranquilos. O maior exemplo é o William Barbio, que vem ganhando confiança. Há um ano, não tinha oportunidade. Talvez pela adaptação, ficou acanhado. Hoje, está mais solto e vem aproveitando.
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Taça da Liberta em destaque no museu (Rodrigo Ciantar)


Detalhes do Museu

Taças
Logo na entrada do museu estão expostas réplicas das principais taças do futebol sul-americano. A da Libertadores costuma chamar bastante atenção dos visitantes. Competições como a Copa América, Supercopa e Mercosul também fazem parte da coleção.

Flâmulas
Nos corredores, flâmulas de vários clubes de diferentes países sul-americanos, com um identificador com uma pequena luz para mostrar de que país e estado é determinado emblema. Do Brasil, há clubes de praticamente todas as séries.

Paineis
Na sala mais visitada, corredores com os principais campeões ano a ano. O Vasco aparece na Libertadores de 1998 e na Mercosul de 2000. Torcedores de outros clubes brasileiros também podem acompanhar os grandes títulos de suas equipes, como o São Paulo, nas Libertadores de 1992, 1993 e 2005, Internacional, de 2006 e 2010.

Cinema
Há um pequeno cinema no local, que conta a história da Conmebol e das principais competições da América do Sul. Destaque para a tela, que passa pelas paredes laterais e pelo teto.

Gafes
Alguns erros são facilmente percebidos no local, como a grafia do nome de Odvan (está Odian) e o nome do Corinthians, sem h.

Fonte: Lancenet!
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