Faues Cherene Jassus, o Mussa, presidente da Assembleia Geral do Vasco, convocou, nesta manhã (10), eleição presidencial para o dia 14, no formato híbrido, com votação presencial e on-line. O pleito realizado de forma presencial no último sábado foi suspenso após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Os sócios do Cruz-Maltino poderá votar através da internet ou em totens na Sede do Calabouço, que fica no Centro do Rio de Janeiro, próximo ao Aeroporto Santos Dumont.
A corrida eleitoral aconteceu no último dia 7 depois de uma decisão judicial na noite de sexta-feira, que derrubou liminar que determinava que o pleito deveria ocorrer no dia 14, de forma on-line. Posteriormente, o STJ suspendeu o evento, mas já durante a noite, com a eleição em andamento.
Leven Siano, da chapa "Somamos", foi quem teve mais votos nas urnas. A apuração, porém, aconteceu apenas com a presença de membros da "Somamos" e da "Aqui é Vasco", encabeçada por Sergio Frias. Após idas e vindas em relação à continuação da votação após a suspensão, as chapas "Mais Vasco", de Jorge Salgado, "Sempre Vasco", de Julio Brant", e "No Rumo Certo", de Alexandre Campello, retiraram-se.
Em entrevista coletiva realizada ontem (9), Leven Siano acusou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) de ter cometido um erro no comunicado da liminar e de ter agido de maneira política.
No documento divulgado hoje, Mussa diz que vai encaminhar ofícios "ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP/RJ), à Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Rio de Janeiro (OAB/RJ) e à Delegacia de Repressão contra Crimes Informáticos (DRCI), solicitando a gentileza de indicarem representantes para, a convite desta Presidência da Assembleia Geral, acompanharem como observadores as eleições do próximo dia 14.11.20, a fim de garantir a total lisura e a absoluta transparência do pleito".
Ainda na convocação, o presidente da Assembleia Geral afirma que a decisão considera "a necessidade de se conferir maior amplitude, participação, legítimo e democrático acesso dos sócios ao processo eleitoral direto de seus dirigentes, não apenas àqueles integrantes do grupo de risco para a COVID-19, senão, também, àqueles residentes fora da Cidade do Rio de Janeiro (off Rio), que perfazem o expressivo quantitativo de 70% dos sócios do Club de Regatas Vasco da Gama, neste momento histórico para todos, evitando-se, no entanto, a circulação e a formação de aglomerações desnecessárias, em consonância com o princípio de proteção à vida e à saúde, de tal sorte que os dirigentes e conselheiros eleitos representem, de fato, a vontade da maioria".