O executivo Celso Barros tem o \"prazer\" de gostar do que é bom.
E, como qualquer ser humano capaz de bancar luxos e caprichos, não se acanha diante da possibilidade de realizá-los.
E um deles é o de ter o executivo Rodrigo Caetano no Fluminense.
A proposta feita no meio do ano através de intermediários foi confirmada num encontro do qual tomaram parte também o presidente Peter Siensem e o vice de futebol, Sandro Lima.
Caetano gostou do que ouviu, expôs seus métodos, mas não fechou o contrato, ao contrário das informações vazadas pelos dirigentes tricolores.
E não o fez porque pretende ouvir proposta de um clube paulista.
Pois bem: o \"vazamento\" proposital do encontro põe em risco a realização do desejo de Celso Barros.
Tremenda bola fora do presidente, que já deixou escapar que a contratação do executivo é um \"capricho\" de Barros com quem não tem \"afinidade política\".
E faz seguidos elogios ao atual gerente Marcelo Teixeira, que ficará em segundo plano.
Se a intenção de Peter foi deixar Caetano em saia justa para impedir a realização do desejo do presidente da patrocinadora, conseguiu a primeira parte.
Afinal, já não são poucos os vascaínos a atirarem lama na imagem do ex-executivo do clube.
Alegam que o pedido de demissão não tivera outra razão, senão a de estar livre para aceitar a melhor proposta do Fluminense.
De qualquer maneira, fica a certeza de que a intenção de profissionalizar a gestão nos clubes de futebol não chega à página três...