Nei: "Clássico é um jogo diferente"

As seis temporadas passadas entre Internacional e Atlético-PR deram a Nei experiência de sobra em rivalidades estaduais. O lateral-direito espera aproveitar a bagagem para ajudar o Vasco em seu primeiro clássico carioca, marcado para as 17h deste sábado, contra o Fluminense, no Engenhão.

\"Clássico é um jogo diferente, comentado a semana toda. Estou calejado nisso. Joguei 13 Gre-Nais e vários Atletibas. É importante ganhar e trazer um clima melhor para o grupo. O ânimo aqui já está bom, com uma vitória ficaria muito melhor”, disse Nei.

Se não fez a partida de seus sonhos na estreia contra o Bangu, no último domingo, Nei diz estar tranquilo quanto às suas condições físicas para a disputa do clássico deste sábado. Agora, resta ganhar ritmo de jogo e o entrosamento ideal com os companheiros para que o lateral possa encontrar o melhor de seu futebol também no Vasco.

“Fisicamente estou tranquilo. A resposta do meu corpo foi boa. Planejava jogar 45 minutos e joguei os 90. Tecnicamente é normal estar abaixo. Estou desde dezembro sem jogar, então você erra alguns passes por estar sem ritmo e desentrosado. Achei que meu corpo hoje (quarta-feira) estaria dolorido, mas estou muito bem”, disse o lateral.

Em campo, Nei espera se adaptar ao futebol carioca o mais rápido possível. Fora dele, porém, a necessidade de tornar o Rio de Janeiro sua casa é de igual urgência. Na manhã desta quarta-feira, o lateral fez parte da turma que se perdeu ao tentar chegar ao CEFAN, centro da Marinha onde o Vasco treinou, localizado na Avenida Brasil. O jogador chegou ao CT já com a atividade acontecendo, com alguns bons minutos de retardo.

“É a minha primeira vez no Rio. Conheci um pouco da cidade nesta quarta (risos)”, brincou Nei. “Rapaz, o GPS mandou a gente longe, viu. Se disser que sabia onde estava é mentira. Só sei que demoramos para chegar. Estávamos eu, Michel Alves e Elsinho no carro. Depois nos localizamos e chegamos”, contou o lateral, que também teve a companhia de Bernardo na lista dos atrasados para o treino desta manhã.

Nascido em Bragança Paulista, o jogador também não divide o gosto musical com os companheiros. Nei revelou que não curte muito samba e carnaval, estilo bastante apreciado pelos outros boleiros.

“Nem gosto de carnaval. Acho que já joguei algumas vezes no sábado. Os estaduais sempre caem nessa data, mas para mim não faz diferença”, disse. ”Eu vou estar em casa depois do jogo. Vêm meus familiares. Não sou muito de carnaval, meu negócio é mais o rock”, encerrou.