O torcedor se acostumou tanto a ver Nenê em campo que pode até estranhar a ausência dele na partida contra o Atlético-GO. Afinal, foram só duas partidas sem o camisa 10 desde sua estreia no Vasco, em agosto de 2015. Nas outras duas ausências (contra São Paulo, pela Copa do Brasil, e Friburguense, pelo Carioca), o time jogou com formações mistas. Ou seja, será a primeira vez que Jorginho não terá o seu principal jogador ao escalar o que há de melhor no grupo.
E será justamente em um momento importante, em um duelo contra um adversário direto na luta pela liderança da Série B do Brasileiro. Apesar da ausência de peso, o capitão Rodrigo acredita que o time pode superar o desfalque contra o time goiano por estar bem entrosado e com um esquema conhecido pelos jogadores.
“A gente sabe que o Nenê é um jogador decisivo, mas temos tudo para irmos bem. Tem também duas, três semanas que a gente nem treina, e nosso carro já está no automático. Isso facilita para quem entra”, analisou.
Mesmo sentida, a ausência de Nenê ajuda a comissão técnica, que mostrava preocupação com a maratona de jogos do meia, de 34 anos, e poderá ‘poupá-lo’. “A gente perde muito, mas já tivemos outras ausências e nos viramos. É um jogador que vem jogando há muito tempo, acabou calhando”, disse o zagueiro.