O jogador afirmou que poderia ter chegado à Seleção quando vivia sua melhor fase no futebol europeu. Pelo Paris Saint-Germain, o atacante foi o artilheiro do Campeonato Francês em 2012. Mas, naquele ano, o clube se transformou em um novo rico do futebol mundial, e craques como Ibrahimovic e Cavani foram contratados. Assim, Nenê preferiu se transferir para o Al-Gharafa, do Catar, em 2013. Hoje, afirma que, se tivesse ficado na França, poderia ter atuado pelo Brasil.
- Eu já estava há muito tempo na Europa, passei por diversos clubes. Meus filhos já moravam aqui e eu estava sentido muita falta. Depois do Paris, eu fui para o Catar, não tinha torcida nenhuma. Foi complicado me acostumar. Eu estava muito bem, poderia ter continuado no Paris, poderia ter ido para a Seleção. O Carlo Ancelotti falou para eu ter calma, para eu não ir embora. Mas realmente era muito absurda (a proposta). Eu também tinha que pensar na minha família.
Nenê lembrou que, em junho de 2013, esteve perto de assinar com o Santos, justamente para ficar mais perto da seleção brasileira. Mas a proposta do Al-Gharafa era muito superior financeiramente.
- Eu quase vim para o Brasil, para o Santos, porque a Seleção era um sonho muito antigo. De última hora, eu decidi não vir. Até ficaram um pouco bravos comigo. Foi uma decisão mais pelo aspecto financeiro que pelo esportivo.