Futebol

Nenê se firma como símbolo da arrancada vascaína no Brasileiro

Depois de Marcinho e Dagoberto, a aposta emNenê era mais uma que parecia arriscada no Vasco. O jogador vinha de longo tempo no futebol do Catar, que é menos competitivo que o brasileiro e geralmente requer tempo de adaptação, e passara em branco na rápida trajetória pelo West Ham, no primeiro semestre na Inglaterra - oito jogos, nenhum gol, a reserva e uma rescisão de contrato surpreendente. Mas Nenê não se intimidou. Nem com a zona de rebaixamento e muito menos com a responsabilidade. Com personalidade, dribles e passes, ele se aproveitou de um esquema feito sob medida pelo técnico Jorginho e voltou a brilhar no futebol brasileiro. O meia-atacante, camisa 10 do time, virou artilheiro do time em pouco tempo - foram sete gols no Brasileiro - cinco de pênalti e dois com a bola rolando.

Em entrevista coletiva às vésperas de mais um jogo decisivo, nesta quinta-feira contra o Corinthians, o jogador revelou que encarou as primeiras cinco partidas quase como pré-temporada de luxo - e que valia muito, claro -, tentando se readaptar o mais rápido possível. De fato, o primeiro gol só veio na sétima partida, na derrota para o Atlético-MG (2 a 1). Nenê até fez bons jogos antes, foi importante na eliminação contra o Flamengo na Copa do Brasil - cobrou a falta na cabeça de Rafael Silva e deu lençol que provocou expulsão de Pará -, mas cresceu fisicamente e tecnicamente nas últimas partidas pelo Vasco.

- A cada jogo estou me sentindo melhor. Vinha de dois meses de férias, tinha questões de adaptação que influenciam, mas hoje me sinto mais solto, fisicamente muito bem e graças a Deus não tive nenhum problema desde que cheguei aqui. Só contra o Palmeiras que senti algumas dores, mas sigo com muita confiança para ajudar meus companheiros a conseguir esse grande feito que é salvar o time da queda - disse o meia-atacante.

Nas redes sociais, torcedores brincam com os amigos famosos de Nenê. Fotos com Zidane, Felipe Massa, artistas e celebridades são divulgadas com menções bem humoradas aos jogador vascaíno. De personalidade tranquila, Nenê apenas ri das brincadeiras. Mais solto e bem à vontade ele fica no esquema tático de Jorginho. Sem muitas obrigações defensivas, Nenê, como ele próprio define, flutua atrás dos volantes e fica à frente dos dois atacantes do time, que recuam para marcar os laterais e para fechar o meio de campo. Observe no campo logo acima.

- Minha posição não muda. Mas, dependendo de alguns jogos, os volantes saem mais ou ficam dois volantes ficam mais. Quando o volante sai mais eu tenho que ajudar na marcação. Mas acho que esse posicionamento aconteceu naturalmente, não sei se fui pegando espaço de flutuar atrás dos volantes. Diguinho e Serginho até dizem que, claro, tem que ajudar, mas me falam que se eu tiver mais fresco na hora de atacar, é melhor. Não preciso correr tanto em certos momentos e fico com mais liberdade para ter mais fôlego e fazer as jogadas de ataque - contou Nenê.

Fonte: ge
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