A camisa 10 do Vasco, mística graças aos feitos de Roberto Dinamite e Edmundo, andou órfã desde a saída de Diego Souza de São Januário, em 2012. Pedro Ken, Marcinho e Dagoberto não aproveitaram a honra recebida, mas Nenê chegou, tomou o número para si e colocou seu significado de novo em evidência: ele é sinônimo de craque na Colina Histórica.
Seu retrospecto pela equipe treinada por Jorginho já o coloca entre os melhores jogadores que ostentaram o número nas costas nos últimos 12 anos. Em termos de aproveitamento de pontos, Nenê, com 54,3%, só perde para Diego Souza, que teve 58,9%, e Douglas, com 57,2%, em 2014.
Já em relação à pontaria, a referência da equipe do técnico Jorginho só perde para Petkovic. Com 0,44 gol por partida, está bem próximo de igualar o sérvio, que alcançou média de 0,48 em 2004.
Contra o Tigres, no próximo sábado, novamente ele será a referência vascaína em campo. Não apenas com gols, Nenê tem colaborado para a equipe com assistências. São quatro em quatro partidas disputadas, o que mostra sua participação intensa nos jogos.
Tanto é que, aos 34 anos, Nenê tem sido submetido a um trabalho físico especial para manter o alto nível das atuações, mesmo com a quantidade grande de jogos nesta temporada. Por enquanto, o planejamento tem surtido efeito.