A Nissan já é passado em São Januário. Depois do comunicado divulgado pela empresa no dia 16 de dezembro de 2013 no qual foi anunciado o rompimento unilateral do contrato em razão do caso de violência envolvendo a torcida cruz-maltina no jogo diante do Atlético-PR, o Vasco já chegou a um acordo verbal com a montadora para dar fim ao compromisso. Segundo pessoas ligadas à diretoria do clube, a rescisão passa por ajustes finais e deve ser assinada ainda nesta semana protegida por cláusulas de confidencialidade. Enquanto isso, o departamento de marketing corre atrás de possíveis novos interessados no espaço agora vago atrás da camisa - mas ainda não tem tratativa alguma próxima de um desfecho positivo.
Mesmo que a rescisão ainda não tenha sido assinada, o acordo entre as partes já fez com que o Vasco fosse a campo no último sábado para enfrentar o Boavista, em sua estreia no Campeonato Carioca, já sem a marca da Nissan nas costas. A mesma já não aparece mais também no site oficial do clube. O backdrop da sala de imprensa de São Januário, no entanto, ainda exibe o nome da montadora - muito provavelmente porque qualquer mudança no espaço exige a confecção de uma nova peça e isso demanda tempo.
A rescisão com a Nissan representa um prejuízo de R$ 21 milhões ao Vasco - R$ 7 milhões por cada um dos quatro anos de contrato. Atualmente, a camisa do Vasco tem três propriedades vagas: as costas (onde ficava a marca da montadora), a manga e a barra. Outras duas áreas estão preenchidas: o patrocinador master - a parte frontal do uniforme - é a Caixa Econômica Federal, que fechou contrato de R$ 15 milhões por um ano (até agosto de 2014). Já a Tim exibe seu logo dentro do número. O acordo vai até 2015 e rende R$ 2,5 milhões anuais.