Feliz Aniversário, Vasco! O presente chega em novembro
Hoje, o nosso amado Club de Regatas Vasco da Gama completa 108 anos.
Parabéns ao aniversariante. Os tempos de glórias e conquistas passaram. Ficaram apenas as lembranças de períodos memoráveis. Atualmente, o Vasco passa pelo pior e mais crítico momento de sua história: faltam títulos e credores junto com oficiais de justiça batem a porta diariamente. O clube esta insolvente. Diante deste cenário executado pelo criador, hoje na presidência, nos resta a incompetência.
O presidente não sabe encontrar saídas e não possui credibilidade para negocia-las. Entre os torcedores a insatisfação é generalizada. Nada temos a comemorar, é verdade, porém, como o dia é de festa, vamos relembrar os feitos de um dos maiores times da história do Vasco: o \"Expresso da Vitória\". Este período nos comprova que o Vasco nunca dependeu de um só homem. O motivo da nossa grandeza sempre foi este. O MUV está transformando a nossa indignação com a atual administração em movimento. Que o nosso movimento sirva de inspiração para, junto com o quadro social do clube, transformar o voto em mudança. Em novembro, podemos iniciar a retomada do caminho para a nossa grandeza, deixando para trás este abismo da nossa história.
Expresso da Vitória
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Expresso da Vitória é como é conhecido um dos maiores times da história do Club de Regatas Vasco da Gama, que jogou entre 1945 e 1952.
História
A denominação Expresso da Vitória surgiu num programa esportivo e musical da Rádio Nacional. Durante o programa, um cantor, ao se apresentar, disse que dedicaria a música ao Vasco, chamado por ele de \"Expresso da Vitória\", por atropelar seus adversários em campo.
O nome era oportuno. Em 45, o time, comandado pelo uruguaio Ondino Vieira, ganhou de forma invicta o Carioca de 45.
O time base, composto por Rodrigues, Augusto e Rafanelli, Berascochea, Eli e Argemiro, Djalma, Ademir, Lelé, Isaías e Jair da Rosa Pinto, volta e meia goleava seus adversários. Como os 5x1 no Bangu e os 9x0 no Bonsucesso, a maior goleada do campeonato.
Em 46, o Vasco perdeu para o Fluminense um dos maiores atacantes da época: Ademir.
Mesmo com o importante desfalque, o Expresso ainda ganhou naquele ano Torneio Relâmpago e o Torneio Municipal. Neste, estreava o maior goleiro vascaíno:
Em 46, talvez devido aos títulos ganhos, que deram demasiada confiança ao time, e sem Ademir, o Expresso não passou de um decepcionante quinto lugar no Carioca.
A redenção veio em 47. Com o famoso técnico Flávio Costa (tricampeão em 42, 43 e 44 pelo Flamengo), substituindo Ernesto dos Santos, o Expresso atropelou os adversários, ganhando novamente o Carioca de forma invicta.
Foram 40 gols em apenas 10 jogos, e 68 gols em 20 partidas. O Vasco também impôs a maior goleada do torneio: 14 x 1, no Canto do Rio.
O ano de 48 foi especial para esse time. Com o retorno de Ademir, o Expresso foi convidado pelo Colo-Colo para disputar o Torneio dos Campeões Sul-Americanos, no Chile, em Santiago.
Aplicando goleadas em grandes times da época, como 4 x 1 no Nacional, do Uruguai, e 4 x 0 no Municipal, do Peru, o Vasco foi caminhando ao título invicto.
No último jogo, um empate de 0x0 com o temido River Plate, o chamado \"La Maquina\", de Di Stéfano garantiu ao Vasco mais um título, o maior do clube até a conquista da Libertadores em 98.
Em 49, com a contratação do atacante Heleno de Freitas, o Vasco estufou a rede no carioca 84 vezes em meros 20 jogos, um recorde até então.
Depois de um virada espetacular sobre seu maior rival, o Flamengo, em que o time perdia de 2x0 no primeiro tempo e virou para 5x2, o Vasco ganhou mais uma vez um título Carioca invicto.
Em 50, ano de Copa do Mundo, a Seleção Brasileira contava em sua formação titular
seis, de onze jogadores, do Vasco.
Depois da inexplicável derrota do Brasil para o Uruguai, o time excursionou ao próprio Uruguai, onde goleou o Peñarol, base da seleção uruguaia, por 3x0.
Já no Brasil, ganhou novamente do Peñarol e do Nacional, ambos por 2x0. Esses dois jogos foram muito comemorados pelos brasileiros, que sentiram sua alma lavada da derrota de 50.
No Carioca do mesmo ano, depois de um mau início, o time se reergueu, e aplicando várias goleadas (9x1 no Madureira, 7x0 no Canto do Rio, 7x2 no Bonsucesso e 4x0 no Fluminense), ganhou mais um título, o penúltimo do Expresso.
Em 51, o time já mostrava sinais de cansaço e velhice. O clube não passou de um sétimo lugar no Torneio Rio - São Paulo e de quinto lugar no Carioca.
A recuperação ocorreu em 52. Apesar de estar desacreditado pela imprensa, que classificava o time de \"velho\" (o que de fato, não era mentira), o Expresso fez uma ótima campanha e se sagrou campeão por antecipação, na penúltima rodada, ao ganhar o Bangu por 2x1.
Era o último sopro de glória daquele grande time. Era preciso encontrar gente nova. As glórias antigas foram, então, substituídos por novos valores, como Vavá, o substituto de Ademir, que estreava naquele ano.
Títulos
1945 - Campeão do Torneio Municipal e Campeão Carioca.
1946 - Campeão do Torneio Relâmpago e bi do Torneio Municipal.
1947 - Tri do Torneio Municipal e Campeão Carioca.
1948 - Campeão dos Campeões Sul-Americanos
1949 - Campeão Carioca
1950 - Bi campeão Carioca
1952 - Campeão Carioca
Jogadores Ilustres
Ademir - Ademir Marques de Menezes
Augusto - Augusto da Costa
Barbosa - Moacir Barbosa
Bellini - Hideraldo Luiz Bellini
Danilo - Danilo Alvim
Eli - Ely do Amparo
Ipojucan - Ipojucan Lins de Araújo
Jorge - Jorge Dias Sacramento
Lelé - Manuel Pessanha
Maneca - Manoel Marinho Alves
Sabará - Onofre Anacleto de Souza